Enunciado:

Examine atentamente a geologia e a geomorfologia do mapa. Por que a regra dos Vs indica mais de uma direção de mergulho?  Quais tipos de feições geomorfológicas podem ser observadas?  

  1. Trace todas as linhas de strike devidamente identificadas. 

  2. Construa as seções A-B e Y-Z usando linhas de strike traçadas. 

  3. Determine a atitude das camadas.

  4. Construa a coluna estratigráfica. Isso implica no cálculo da espessura real das camadas.

  5. Faça um texto explicativo referente ao mapa e à seção geológica. Considere a distribuição das camadas em mapa e as feições geomorfológicas observadas (morro testemunho e janela).

⚠️ Não esqueça que legenda, escala e orientação devem estar presentes no mapa e na seção SEMPRE.

Figura 1: Mapa geológico colorido. Extraído de Bennison & Moseley (2006).

  • Trace as linhas de strike.

Observe que, ao contrário do mapa 1, aqui as LS não se sobrepõem. No entanto, a distância entre elas é constante (2,6 cm).

As camadas mergulham para o Leste, com o Calcário (F) no topo e o Conglomerado (A) na base da sequência estratigráfica.

  • Aproveite para calcular:

    • Atitude: 90/11

    • Mergulho aparente: 8°

Figura 2: Mapa Geológico com linhas de strike traçadas e identificadas.

  • Defina a espessura vertical:

    • Para calcular a espessura vertical das camadas, precisamos sobrepor as Linhas de Strike (LS) de topo e base de cada camada.

    • Para as camadas C e D:

      • A LS de C e D está indicada em verde.

      • EV de C = 100m

      • EV de D = 100m

  • Cálculo da espessura vertical de B:

    • Escolha uma LS para a base (AB) e outra para o topo (BC) da camada B. Usaremos AB 800 e BC 900.

    • No mapa, a distância entre essas LS é de 1,2 cm, que equivale a 240 m na escala do mapa.

    • Na Figura 3, observe como podemos sobrepor as duas linhas deslocando AB 800 para uma posição abaixo de BC 1000 ao longo do contato.

    • A diferença de altura entre BC 1000 e a nova posição de AB (745) é a espessura vertical de B:

      • EV de B = 1000 - 754,4 = 245,6 m (aproximadamente 246 m).

Figura 3: Esquema de sobreposição de LS para cálculo de espessura vertical da camada.

  • Cálculo da espessura vertical de E:

    • Para a camada E, siga o mesmo procedimento, como mostrado na Figura 4:

      • As LS escolhidas são DE 1200 e EF 1200.

      • A espessura vertical de E é de aproximadamente 45,6 m (46 m).

Figura 4: Cálculo da espessura real da camada E.

  • A partir EV das camadas, defina  a espessura real e construa a coluna estratigráfica:

    • Calcário (F) = ~59m (0,29 cm)

    • Arenito (E) = 45m (0,22 cm)

    • Siltito (D) = 98m (0,49cm)

    • Marga (C) = 98m (0,49cm)

    • Srgilito (B) = 241 m (1,2cm)

    • Conglomerado (A) = ~137 m (0,7 cm)

Figura 5: Coluna estratigrafica respeitando a espessura real das camadas e a escala do mapa.

  • Construa a seção:

Figura 6: Seção X-Y.

  • Observe que a janela de camada B a leste do mapa mostra uma direção de mergulho diferente, com regra dos Vs para oeste. Isso ocorre porque o gradiente de drenagem é maior que o ângulo de mergulho. Observe a figura a seguir e os cálculos.

Figura 7: Cálculo de gradiente de drenagem.

Figura 8: Cálculo de gradiente de drenagem.

  • Não esqueça a Legenda!

Figura 9: Legenda do Mapa 2.

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