Enunciado:
1. Determine a atitude das camadas e da falha.
2. Calcule o deslocamento vertical da falha.
3. Diga se a falha é normal ou reversa. Use a simbologia adequada pra representar a falha em mapa.
4. Construa a seção X-Y.
5. Construa a coluna estratigrafica.
6. Indique, no mapa e na seção, a área onde um furo não penetraria na camada de arenito devido ao deslocamento horizontal.
7. Escreva um texto corrido sobre a geologia da área.
Figura 1: Mapa geológico. Extraído de Bennison & Moseley (2006).
Resolução:
LS desenhadas do mapa da figura 2.
Atidude das camadas: 270/22
Atitude da falha: 180/68
Deslocamento vertical da falha:
Para esse cálculo observe linhas de strike das camadas dos dois lados da falha e veja a diferença de cota entre elas, por exemplo:
A linha AB 800 a norte da falha e a AB 300 a sul da falha se sobrepoem e mostram que o deslocamento vertical da falha é: 800-300 = 500 m.
Tipo de falha: Normal
A capa (camadas a S da falha) 'desceu' em relação à lapa (camadas a N da falha).
Figura 2: Em azul, LS das camadas a norte da falha. Em verde, LS das camadas a sul da falha. Em vermelho, LS da Falha.
Seção geológica e coluna estratigráfica
Figura 3: Seção geológica X-Y completa.
Figura 4: Coluna estratigrafica respeitando a espessura real das camadas e a escala do mapa.
Para identificar a área onde um furo não alcançaria a camada de arenito devido ao deslocamento horizontal provocado pela falha, observe a seção geológica a seguir, Figura 5.
No ponto azul, ocorre a coincidência de duas LS na mesma cota:
- A LS da falha.
- A LS da base do arenito (lapa).
No ponto verde, há a interseção entre:
- A LS da falha.
- A LS do topo do arenito (capa).
Figura 5: Demarcação da área com ausência de arenito na seção geológica X-Y
Para transferir essa análise para o mapa, traçamos o limite dessa área usando a mesma lógica de traçar contatos geológicos (ver Animação 1):
Localize a interseção (pontos) entre as LS da falha e da base do arenito na lapa (bloco inferior) de mesma cota. Trace o limite da área
Encontre a interseção entre as LS da falha e do topo do arenito na capa (bloco superior) de mesma cota e então trace o limite da área.
Se desconsiderarmos a eroão, a área delimitada entre esses dois "contatos" representa a região onde o arenito está ausente devido exclusivamente ao deslocamento da falha normal
Animação 1: Delimitação da área (em amarelo) em que a camada de arenito não é encontrada devido ao deslocamento gerado pela falha, desconsiderando a erosão.
MAPA FINAL
Figura 6: Mapa geológico colorido com área (em amarelo) em que a camada de arenito não é encontrada devido ao deslocamento gerado pela falha, desconsiderando a erosão. Extraído de Bennison & Moseley (2006).
LEGENDA
Figura 7: Legenda.
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